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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Medo de migrar para o opensource


Vivemos em um mundo, onde as pessoas fazem de tudo para ter mais produtividade e ganhar mais dinheiro. Mas engraçado a contradição, que estas mesmas pessoas possuem uma resistência enorme quanto a softwares opensource, prefirindo muitas vezes, gastar milhares de reais com licensas à aderir uma tecnologia diferente (le-se "diferente" e não "inferior"). E os que não pagam por essas licensas, ficam felizes se achando "malandrões" usando cracks e patchs para piratiar o programa.
Convenhamos, a alguns anos atrás, realmente o Linux era um tanto complicado para o usuário final, o os softwares livres não tinham uma qualidade a nivel profissional. Porém, a melhor parte do opensource, é que provavelmente enquanto você está lendo esse texto, existem milhares de pessoas ao redor do mundo, desenvolvendo softwares gratuitamente, criando documentações, traduções e relatórios de bugs. Essa "coletividade" permite ao opensource uma evolução e correção dos defeitos muito mais rápido que o softwares proprietários, talves o programa OS que você testou ano passado, agora esteja melhor que o programa proprietátio que você esta usando agora.
Um ponto que aumenta o medo de migrar é o seguinte: desde crianças fomos acustumados e treinados a usar o sistema windows (ou você acha que é atoa que aparecem cracks para windows, e que não são fiscalizados windows domesticos?). Nossas escolas nós ensinam a usar windows, nossos amigos nos influenciam a usar windows, há pessoas que não sabem que existem outras opções além do windows, e quando nosso windows da problema, nós temos que nos contentar em reiniciar a máquina e não reclamar para ninguém. Crescemos com as "taipa nas vista" e vamos para o mercado de trabalho, fazendo assim as empresas comprarem licensas windows (e outros softwares particulares), pois nosso conhecimente se baseia todo em windows.
Então? Por que você não testa um software opensource antes de disser que não existe soluções gratuitas para seus problemas? Lembrando que, você não precisa migrar para plataforma linux para usar esse software gratuitos, pois eles possuem versões windows, porem no linux eles rodam bem melhor.
Saiba mais sobre distros Linux Clicando aqui.
Editor de imagens> GIMP:Download para Windows, Download para Linux.
Desenho vetorial> Inkscape:Download para Windows, Download para Linux.
Modelagem, texturização, render e game> Blender: Download para Windows, Download para Linux.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Windows 7 ou KDE 4 ???

Clube do Linux

terça-feira, 22 de junho de 2010

E se o linux fosse o sistema mais utilizado

Relato abaixo, simula um mundo onde um usuário de linux descreve sua tentativa de migrar para windows.



Eu compreendo o indivíduo que declarou ter problemas em passar do Windows para o Linux.

Senti o mesmo ao experimentar o Windows. Decidi experimenta-lo, depois de alguns amigos que o usam a toda a hora me dizerem que era ótimo.

Fui até ao site da Microsoft para baixa-lo mas não estava lá disponível.
Fiquei frustrado porque não consegui descobrir como se baixava o mesmo. Por
fim tive que perguntar a um amigo e ele disse-me que tinha de o comprar.

Fui até o carro, fui até à Staples e pedi a um dos vendedores uma cópia do
Windows. Ele perguntou-me qual, eu disse-lhe: “Quero a mais completa, por
favor” e ele respondeu: “São 599 R$, por favor…”. Soltei um palavrão e
voltei para casa de mãos abanando.

Um dos meus amigos deu-me uma cópia do Windows XP mas disse-me para não
dizer nada a ninguém. Achei estranho porque faço sempre cópias do Linux
para qualquer pessoa que me peça e digo sempre para passar essa cópia a
qualquer outra pessoa que esteja interessada, uma vez que já precisem dela.
De qualquer forma coloquei o CD no leitor e esperei que iniciasse o sistema
do “Live CD”. Não funcionou. A única coisa que fazia era perguntar-me se o
queria instalar. Telefonei para um dos meus
amigos, para saber se estava a fazer alguma asneira, mas ele disse-me: “O XP
não roda o sistema diretamente do CD”.

Decidi, então, instala-lo. Segui as instruções que apareciam na tela mas
comecei a ficar nervoso porque não perguntou nada sobre os outros sistemas
operacionais. Quando instalei o Linux, ele reconheceu que tinha outros
sistemas operacionais na máquina e perguntou-me se queria criar uma nova
partição e instalar o Linux lá. Voltei a ligar para o meu amigo e ele
disse-me que o Windows elimina qualquer outro sistema operacional que
encontra, ao instalar-se.

Fiz uma cópia de segurança das minhas coisas e joguei-me de cabeça na
instalação. A instalação foi bastante simples, tirando a parte em que tive
que escrever umas letras e um código. Tive de ligar outra vez para o meu
amigo mas ele ficou chateado e veio escrever ele próprio o código. Voltou a
dizer-me para não dizer nada a ninguém (!!!).Depois de reiniciar o
computador, dei corrida de olhos pelo sistema.

Fiquei chocado quando me deixou mudar as configurações do sistema sem pedir
o acesso de root. O meu amigo começou a ficar um bocado irritado quando
liguei outra vez para ele, mas acabou por aparecer em minha casa. Disse-me
que o acesso de root era dado logo na inicialização. Tratei logo de fazer
outra conta de usuário normal e passei a usa-la.
Comecei a ficar confuso quando tentei fazer mudanças e o sistema, ao invés
de pedir acesso de root, disse-me que tinha que fechar a sessão
de utilizador normal e abrir uma sessão como administrador. Comecei, então,
a perceber porque é que tantas pessoas entram sempre como root e tive um
arrepio na espinha.

Bom, mas já era hora de trabalhar. Fui ao menu “Iniciar -> Programas”, para
abrir uma planilha que eu precisava terminar, mas não consegui encontrar a
aplicação de planilhas. O meu amigo
disse-me que o Windows não trazia nenhuma aplicação dessas e que eu teria
que baixar da Internet. “Oh…”, pensei, “uma distribuição
básica”. Fui ao “Adicionar/Remover Programas” do painel de controle
(tal como no Linux), mas não havia lá programas para adicionar. Apenas
deixava remover os programas. Não consegui encontrar o botão para adicionar
aplicações. O meu amigo disse-me que eu tinha que procurar as aplicações por
minha conta. Depois de muita pesquisa no Google, lá encontrei, descarreguei
e instalei o OpenOffice.org.

Para dizer a verdade, diverti-me à brava com o Windows. Não entendi muito da
terminologia… Porque é que há um drive A, depois um C… Onde é que está o
drive B? Achei a distribuição demasiado básica, não
inclui nenhuma aplicação que seja verdadeiramente de produtividade e
torna-se muito confuso procura-la. O meu amigo disse-me que eu precisava de
software anti-vírus e anti-spyware, mas o Windows não
vinha com nada disso.
Achei-o difícil, confuso e demasiado trabalhoso para mim. Pode ser bom para
uma pessoa que seja do tipo técnico, como o meu amigo, mas eu fico-me pelo
Linux, obrigado.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Tux x MS

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Salvando Video do youtube de maneira simples no Ubuntu




Uma das coisas que mais admiro no linux, é a possibilidade (e facilidade) de executar operações por comando no terminal. Se torna rápido e prático. Por isso, irei descrever aqui, uma maneira de salvar videos do youtube apartir do terminal. Claro que existem programas bons para o Ubuntu para salvar videos, mas esse metodo é bem interressante.
Para isso vamos precisar so "youtube.dl".
Para instalar o youtube.dl :
sudo apt-get install youtube.dl
Após instalado, você deve abrir o youtube, no video que vc deseja baixar, vamos supor que seja o video: "http://www.youtube.com/watch?v=youtube"
Dê o comando $ youtube.dl -o nome_do_video.flv URL, onde em nome_do_video.flv vc coloca o nome com o qual, você deseja que o video seja salvo (.flv para salvar em flash, não testei se colocando .avi funciona) e URL você coloca o link do video (neste caso http://www.youtube.com/watch?v=youtube).
AHH, lembrando que para instalar o flashplayer no ubuntu, você não precisa baixar ou alterar nada, bastar ir em aplicativos>central de software e procurar por flashplayer na caixa de busca.
Espero ter ajudado.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Experimente UBUNTU



Você está cansado de ter que ver o computador travando, seja por erro ou por vírus?
Talves estaja na hora de você experimentar um novo SO. E por que não tentar usar Ubuntu?
Ubuntu é um sistema estável, rápido e com atualizações periódicas. Tudo isso em um visual bunito e intuitivo. Com uma gama de aplicativos que vão desde utilitários para aprendizagem, gráficos, escritório, entreterimento e todos mais que você necessitar. E tudo isso a distância de um clique. Com o gerenciador de pacotes Synaptic e o famoso apt-get herdado de seu irmão mais velho, Debian, o Ubuntu se tornou extremamente versátil para adicional, baixar, excluir programas, eliminando a ardua tarefa de procurar programas na internet. Sem contar que além de tudo isso, com o ubuntu vc fica livre das pragas virtuais, e possui uma segurança extra contra ataque de crackers (hackers maus, "não intendi") Você pode testar ubuntu sem ter que instala-lo, graças ao sistema live cd, que permite rodar o SO apartir do CDROM.
Então, ta esperando oque? A já sei, você não tem o cd!!
Baixe gratuitamente aqui.
Converse com alguém que possua o sistema, peça o cd emprestado ( se for da serra gaúcha, clique aqui.)
E se voce deseja receber o cd por correio, da própria Canonical, clique aqui.










segunda-feira, 26 de abril de 2010

Distros

Você já pode ter ouvido falar do conceito de distro, ou distribuições para ser mais claro. Claro que existem diversas distribuições linux, mas segue abaixo, a definição das principais distros.




O projeto Debian é uma associação sem fins lucrativos que tem como objetivo criar um “sistema operacional universal” de acordo com os princípios do projeto GNU. Isso quer dizer que não há explicitamente uma empresa por trás da distribuição e sim toda uma comunidade, bem organizada, que cria uma base de sistema que é utilizado em todo o mundo.

Para ser um sistema operacional universal, o Debian pode não utilizar apenas o kernel Linux, mas sim outros núcleos como alguns BSDs, Solaris, GNU HURD, entre outros. O Debian reúne todas as ferramentas do projeto GNU, como também outras aplicações, integra com o kernel e disponibiliza a distribuição para todos.

O grande feito do Debian foi, além de utilizar sempre componentes livres, criar um sistema de gerenciamento de pacotes que facilitava a instalação e atualização dos programas. Este sistema é o apt e foi a principal causa de sua grande popularidade. Sua fragmentação de pacotes e fácil customização permitiram que o Debian fosse uma das distribuições mais adotadas para a criação de outras distribuições, o que chamamos de derivação.

http://www.debian.org





O Ubuntu é uma distribuição derivada do Debian que se tornou muito popular pelo seu principal objetivo: tornar o Linux fácil e acessível para todos. A Canonical, empresa por trás da distribuição, conseguiu seu objetivo personalizando o Debian deixando-o muito fácil de instalar e gerenciar, com o ambiente gráfico bem polido para o usuário final.

Além disso, a empresa adotou uma política de distribuição de CDs em todo o mundo: qualquer pessoa pode pedir CDs que a empresa manda gratuitamente via correio. Isto ajudou bastante na divulgação da distribuição em todo o mundo.

Apesar da distribuição ter sido construída a partir do Debian, seu desenvolvimento agora é muito independente, apenas compartilhando algumas tecnologias como os gerenciadores de pacotes dpkg e apt. A Canonical também abriu o seu interesse para empresas, adaptando sua distribuição para ser comercial, fornecendo serviços de consultoria, suporte e treinamento.

O Ubuntu utiliza como gerenciador de janelas o GNOME. Há também outras variações do Ubuntu (Kubuntu, Xubuntu) com outros gerenciadores de janelas (KDE, XFCE).

http://www.ubuntu.com





A empresa americana Red Hat, já em 1994, começou a empacotar sua distribuição e ganhou popularidade em todo o mundo rapidamente. Seu primeiro grande feito foi criar um sistema de gerenciamento de pacotes robusto: o RPM – RPM Package Manager. A distribuição também contava com uma interface de instalação amigável e que facilitava sua implementação.

Com sua ampla aceitação mundial, várias empresas se interessaram pela distribuição, começaram a fechar acordos comerciais com a empresa e ao longo do tempo a Red Hat foi adotando uma posição corporativa em seu sistema. Foi então que surgiu o Red Hat Enterprise Linux, uma distribuição certificada para empresas e hardwares específicos, com um ciclo de vida de 5 anos e serviços de implementação e suporte incluídos no preço da distribuição.

Depois de um tempo, a Red Hat decidiu para de suportar o Red Hat Linux normal, que então teve sua produção parada definitivamente. No lugar, apenas o Red Hat Enterprise Linux é suportado, o que faz com que a empresa apenas tenha seu produto pago disponível. Porém, apesar do produto ser pago, se paga pelo suporte e serviços, pois os códigos-fonte de toda a distribuição estão disponíveis para qualquer pessoa obter através de seus servidores. No lugar do seu sistema normal Red Hat Linux, surgiu o Fedora, uma versão menos comercial, livre e suportada pela comunidade mundial, patrocinada pela empresa Red Hat.

A Red Hat também é responsável por um vasto time de desenvolvedores de softwares livres. Ela paga muitos desenvolvedores de kernel, de ferramentas do projeto GNU (por exemplo, o pacote gcc), de ambientes gráficos como o GNOME, entre outros. Seu ambiente gráfico padrão é o GNOME.

http://www.redhat.com





Quando a Red Hat parou de suportar sua versão normal do Red Hat Linux para suportar apenas sua versão comercial (Red Hat Enterprise Linux), ela decidiu abrir sua distribuição para a comunidade. Com isso, o que era conhecido antes como Red Hat Linux se tornou o Fedora Core. Com a abertura da distribuição, qualquer pessoa poderia ser um contribuidor em potencial, desenvolvendo o Fedora. Então, o Fedora Core se tornou apenas Fedora, que abriga muitos desenvolvedores e novas tecnologias.

O Fedora tem como um de seus objetivo fornecer o que há de mais novo em relação à tecnologias disponíveis no mundo Linux. Uma versão é lançada a cada 9 meses, incluindo novas versões dos programas e deixando a distribuição sempre com tudo de mais novo.
A distribuição conta hoje com milhares de pacotes disponíveis para baixar e instalar, através de gerenciadores de pacotes como o yum, que facilita e muito essa tarefa para o usuário. Seu ambiente gráfico padrão é o GNOME.

http://fedoraproject.org





A SuSE era uma empresa alemã muito conceituada na Europa que tinha sua própria distribuição Linux. Inicialmente a distribuição era baseada no Slackware, mas posteriormente a SuSE adotou o gerenciamento de pacotes via RPM (o mesmo do Red Hat) e começou a andar na sua própria linha.
Posteriormente a empresa e sua distribuição foram adquiridas pela Novell, que agora administra a distribuição. O SUSE é uma versão comercial da distribuição, voltada para empresas e entidades que precisam de garantias, serviços e suporte. O openSUSE é a versão feita pela comunidade e que serve como base para a distribuição comercial.

A distribuição tem como ponto forte a facilidade na instalação e configuração. Tem um foco muito grande no desktop e utiliza como ambiente gráfico padrão o KDE. O SUSE teve o que podemos chamar de um dos primeiros configuradores universais de uma distribuição Linux: o YaST. Nele o usuário poderia configurar, em um lugar só, todo o seu sistema operacional e suas muitas aplicações.

http://www.opensuse.org





O Mandriva é uma distribuição relativamente nova. Ela veio de uma fusão de duas grandes distribuições: Mandrake e Conectiva. A distribuição Mandrake surgiu no mercado com um grande apelo de desktop: configuradores fáceis, detecção de hardware automática, ambiente gráfico polido, e por isso ganhou uma boa fatia de mercado. O Conectiva Linux, feito pela empresa brasiliera Conectiva, também tinha esse apelo, com ênfase no suporte ao Português do Brasil, já que era uma distribuição de origem brasileira. A Conectiva como empresa ajudou bastante no avanço do Linux no Brasil.

Em 2005, as duas distribuições se juntaram e formaram o que chamamos hoje de Mandriva: uma distribuição voltada ao desktop e usuários finais. Fácil de instalar e configurar, utiliza o gerenciamento de pacotes com o RPM e tem como ambiente gráfico padrão o KDE.

http://www.mandriva.com





O Slackware foi a segunda distribuição Linux a surgir. Ele foi inicialmente uma variação do SLS (a primeira distribuição Linux do mundo), adicionando funcionalidades como gerenciamento de pacotes (via tarballs), grupos de pacotes e perfis. A distribuição data de Abril de 1992 e seu desenvolvedor, Patrick Volkerding, continua atuando nela até os dias de hoje.

As prioridades da distribuição são: estabilidade e simplicidade, mantendo sempre o mais parecido possível com o UNIX. Ao contrário da maioria das outras distribuições Linux existentes, que utilizam o esquema de inicialização derivado do System V UNIX, o Slackware utiliza o conceito do BSD UNIX.
Por ser uma distribuição simplista e tradicional, talvez não se encontre as diversas ferramentas gráficas de configuração e ajuda para o usuário final, mas com certeza atinge o objetivo de ser estável e leve. Seu ambiente gráfico padrão é o KDE.

http://www.slackware.com





Numa época em que todos facilitavam a vida dos usuários fornecendo pacotes já pré-compilados e pronto para o uso, algumas pessoas sentiam falta da otimização que uma compilação de um programa na própria máquina poderia oferecer. Afim de preencher essa lacuna, o Gentoo é uma distribuição pioneira na otimização do sistema para a máquina: no Gentoo, todos os pacotes são compilados localmente e só então podem ser utilizados.

Apesar de parecer complicado, o Gentoo deixa essa tarefa extremamente simples. Com os utlitários da distribuição, o usuário pode pedir para instalar um programa, então o Gentoo vai fazer o download do código-fonte, compilar de forma otimizada para a própria máquina, instalar no sistema e deixar pronto para o uso. Dependendo da máquina, uma instalação dessa forma pode demorar alguns dias, mas o resultado é um ganho de desempenho.

http://www.gentoo.org





O KNOPPIX é talvez o grande pai das distribuições LiveCD. Foi uma das distribuições pioneiras no conceito de LiveCD: o usuário inicia o computador com um CD no drive e automaticamente a distribuição dentro do CD inicia, detecta todo o hardware da máquina e disponibiliza um ambiente para o usuário. Tudo isto sem precisar instalar ou utilizar qualquer dado no computador, funcionando até em computadores que não tem HD.

Essa distribuição é baseada no Debian e dela surgiram várias outras distribuições em formato de LiveCD, com certeza uma revolução na divulgação do sistema e suas utilidades. Seu ambiente gráfico padrão é o KDE.

http://www.knoppix.net





O Kurumin é uma distribuição brasileira, feita por Carlos E. Morimoto, em formato de LiveCD e utilizando o Knoppix como base. Inicialmente essa distribuição foi feita para ser uma bela demonstração de Linux, mas ao longo do tempo foi ganhando utilitários próprios que configuravam a maioria dos dispositivos de hardware brasileiros, deixando a distribuição muito fácil para qualquer usuário. Além disso, por ser LiveCD, serve como um verdadeiro canivete suíço para resolver problemas de um computador, já que se pode iniciar um sistema completo com todas as ferramentas necessárias para depuração.

Foi um dos grandes contribuidores na divulgação do Linux e do software livre no Brasil. Utiliza como ambiente gráfico padrão o KDE.

http://www.gdhpress.com.br/kurumin/



Conteúdo retirado de:http://www.devin.com.br

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Wine



As maiores queixas de usuarios windows, para não usarem Linux são: a dificuldade do sistema e a incompatibilidade de programas. Bom, que o linux tem versões tão ou mais fáceis que windows, já vimos aqui no geeker ( e espero que já tenham experimentado alguma distro linux). Mas em quanto a compatibilidade?
Um dos maiores "problemas" do linux é a falta de programas profissionais que são abundantes no ambientes windows. Para isso foi criado o Wine.
Wine é uma ampliação da API do Windows (Interface de Programação de Aplicativos, permite ao usuario acessar certas funções caracteristicas por meio de programação), que permite rodam alguns (isso mesmo, não é todos) programa windows no linux. Isso pode ocorrer de duas maneiras, com o windows ou sem windows. Caso você tenha o windows em outra partição, você marca a opção “Use an existing Windows partition”, isso aumenta muito as chances de utilizar os aplicativos do windows. Mas se não tiver, o aplicativo criara uma pasta fake_windows dentro de .wine( lembrando que no linux as pasta que tem um . na frente do nome são invissíveis). Usando essa opção de fake_windows, provavelmente será preciso fazer algumas gambiarras, tipo copiar pach's e dll's do windows para essa pasta, pois os software desenvolvidos para windows, usualmente necessitam das dll's (arquivos de "biblioteca" que tem uso comum, por isso já veem incorporados no windows ou no programa específico, para deixar o código do programa menor, visto que não precisará ser escrito o mesmo trecho de código várias vezes. O directX é um bom exemplo disso).
Como o Wine está ainda em desenvolvimento, ele não roda todos programas, porém ja é um grande trunfo para o linux, que além de seus programas nativos free, pode rodar outros programas. Em um futuro próximo, ele será capaz de rodar qualquer programa, de qualquer sistema.
Caso você já use linux, vale apenas adicionar esse recurso e se você não usa linux ainda, ta ai mais um bom argumento para experimentar.
Para instalar wine em Debian ou em suas derivadas (Ubuntu > Kurumin), basta dar o comando:
# apt-get install libwine wine wine-utils
que instalará 3 pacotes, tendo biblioteca, wine e utilitários. Apt-get é um comando padrão para versões derivadas de Debian, ele baixa e instala pacotes. Se deseja baixar Wine em RPM clique aqui. Feito isso, vamos as configurações:

A tela de configuração do Wine, aberta pelo comando winecfg (sempre com seu login de usuário), permite definir as propriedades básicas do ambiente criado por ele para rodar os programas. É essencial que você rode esse comando antes de tentar executar os programas. Vamos comentar cada parte principal dessa ferramenta.

Ela é formada por várias abas, tradicionais das telas de opções do Windows. Na primeira aba, "Applications", você escolhe o ambiente que o Wine simulará. Ele vem como padrão configurado para simular o Windows 2000, ou seja, os programas rodarão pensando que estão sob o Windows 2000, Normalmente recomendo deixar configurado para o Windows XP, pois vários softwares recentes só permitem a instalação no XP ou superior. A tendência é que nas próximas versões seja adicionado o Windows Vista como opção.




No quadro superior dessa tela, você pode adicionar programas específicos, que requerem uma versão de Windows diferente da definida como padrão. Clicando em "Add application" e a seguir localize o executável do programa; definindo a versão de Windows para ele, fará com que o Wine se identifique como o Windows indicado se identificaria, apenas para o programa adicionado. Isso é bom para rodar programas antigos, por exemplo, que só rodavam bem no Windows 98 ou NT 4, como algumas aplicações comerciais de gerenciamento ou os que fazem verificações do sistema no começo da instalação.

Vale notar que, diferentemente do modo de compatibilidade do Windows XP ou superior, escolher uma versão de Windows diferente aqui não fará com que o Wine implemente lá tantas otimizações para simular com exatidão aquela versão. Isso muda basicamente a identificação que ele informa para cada programa, basicamente quando os programas chamam as funções da API do Windows que retornaria a versão do sistema, service pack, etc.

Na segunda aba, "Libraries", fica uma configuração importante para vários programas funcionarem corretamente, porém, muitas vezes esquecida:




O Wine não contém nenhum arquivo do Windows. Todas as DLLs e funções ele implementa por si mesmo, fazendo a mesma coisa que os arquivos do Windows fariam. No entanto, isso é desenvolvido aos poucos, atribuindo suporte às funções do Windows uma a uma. Como o Windows é um software fechado, é até de se admirar que o Wine possa realmente funcionar, e mais, apresentar tanta compatibilidade como apresenta hoje em dia. No entanto, algumas funções do Windows usadas por alguns programas podem não funcionar corretamente, ou ainda não terem sido implementadas pelo Wine. Pesquisando na Internet você pode ter uma idéia de quais DLLs do Windows o programa precisa, e então, deverá copiar estas DLLs e colocar na pasta correspondente do Wine. Essa pasta normalmente é a pasta ~/.wine/drive_c/windows ou ~/.wine/drive_c/windows/system32. Então, nessa aba "Libraries", você define a DLL que substituiu, clica em "Edit" e marca para usar a DLL nativa. Copiar todas as DLLs do Windows pode não ser uma boa idéia, devido o uso de espaço em disco. Isso salva muitos problemas, vários programas que não funcionam com as DLLs providas pelo Wine podem funcionar quando as do Windows são usadas. Teoricamente, você deveria ter uma licença válida do Windows para poder usar as DLLs dele.

Na aba "Graphics" você pode alterar configurações de exibição (como a borda da janela, sendo a mesma usada pelo seu gerenciador de janelas), e também optar por uma área de trabalho virtual, onde os programas rodados no Wine ficariam dentro de um quadro, de forma mais parecida com as máquinas virtuais:





Para isso, marque a opção "Enable virtual desktop". No geral não é recomendável, é melhor e mais natural deixar desmarcado, assim os programas para Windows parecerão "nativos" no Linux. A opção "Allow the window manager to control the windows" é melhor em quesitos visuais, a maioria dos programas funciona bem com ela. Alguns, no entanto, especialmente os que usam skins próprios, apresentam deformidades na barra de título, algumas vezes na janela inteira. Desmarcar essa opção pode solucionar problemas como esse em alguns programas, mas isso deixará os programas mais "feios", com a barra de título similar ao tema clássico do Windows, sem se parecer com as janelas em uso no seu ambiente. Você deve marcar, aplicar e reiniciar os programas do Wine para ver o efeito.

As opções que não comentei se referem ao desempenho e à simulação de aceleração, para otimizar a execução dos programas. Desmarque apenas se tiver problemas.

O visual dos programas rodando no Wine ficam com a cara dos mesmos programas sendo executados no Windows 9x/NT4, um tanto desatualizado e feio para os padrões atuais. O Wine evoluiu tanto que pode usar os temas nativos feitos para o Windows XP :) Copie a pasta do tema para um local fixo no computador, por exemplo, a pasta windows dentro da pasta do Wine (~/.wine/drive_c/windows), e na aba "Desktop Integration" clique em "Install theme" e localize o tema:




Localize o arquivo de extensão ".msstyles", você pode baixar temas em vários sites com temas para Windows XP. De quebra, nem precisará crackear o uxtheme.dll ao usar temas que não sejam oficiais da Microsoft ;)

Depois de "instalado", escolha o tema na lista e clique em "Aplicar". Ele não altera a barra de título, mas os botões e itens visuais das aplicações, além das cores, seguirão o padrão do tema aplicado. Veja como fica "mais bonito":






Em algumas versões do Wine, após clicar no "Install theme" e localizar o arquivo de tema, é necessário dar OK e fechar o winecfg, e a seguir reabri-lo, para que o tema finalmente seja listado. Normalmente a perda de desempenho devido o uso dos temas será muito pequena, mas será mais acentuada em micros mais fraquinhos.

A aba "Drives" vem a ser uma das mais importantes, normalmente é a única que você deve alterar as opções logo que instala o Wine, para que os programas funcionem sem problemas.



Ela contém o mapeamento de pastas do sistema como unidades e pastas especiais que os programas para Windows usariam. Uma dica é clicar no botão "Audotedect", para que o Wine atribua às pastas os caminhos correspondentes no seu ambiente Linux. Note que por padrão o Wine provê acesso com suporte a escrita e leitura, quando possível. Os programas para Wine poderão ler e alterar qualquer arquivo que você possua. Se quiser, remova algumas entradas (como o compartilhamento da raiz, "/", normalmente como unidade Z:). Para editar as opções para uma unidade, selecione-a clicando diretamente na letra dela, uma falhinha que poderá ser corrigida nas versões futuras, permitir a seleção diretamente na linha. Com uma letra selecionada, clicando no botão "Show Advanced" você pode alterar opções relativas a ela, como emular um HD, CD, disquete, etc (dependendo dos programas que você for rodar...), além de poder definir manualmente o rótulo e o "número serial" da unidade.

Na aba "Audio" você pode ativar ou desativar o uso do som por parte dos programas:



Marcando o drver OSS eu não tive problemas, precisei apenas ajustar para 16 o item "Default Bits Per Sample", que vem como padrão em 8, para que o Winamp (versão Windows) e alguns outros programas funcionassem. Rodar programas de edição de som feitos para Windows dessa forma não é muito recomendável, seria melhor para isso usar o Windows em dual boot ou numa máquina virtual. A possibilidade de o Wine tocar sons dos programas é boa quando não em uso excessivo, pois pode consumir um bom tempo de processamento, dependendo do programa em uso.

A aba "About" apenas informa os créditos e a versão do Wine que você tem. De todas elas, digamos que a "mais importante" é a aba "Drives", que você precisa configurar logo ao instalá-lo, como comentado.


Dicas de configurações retiradas de http://www.guiadohardware.net

segunda-feira, 12 de abril de 2010

A História do Linux



Linux básicamente é um derrivado do sistema Unix e foi criado por Linux Trovald (Lunis + Unix =LINUX) em meados de 1991. Não entrarei em detalhes quanto ao UNIX, mas ele era um projeto que foi cancelado pela Massachusets Institute of Technology (MIT), pela General Eletric (GE) e pelos laboratórios Bell (Bell Labs) e American Telephone na Telegraph (AT&T). Após o cancelamento do Projeto o funcionário Ken Thompsom da Bell labs continuou estudando o sistema e mais tarde ele foi reescrito em C por Dennis Ritchie (proprio inventor da linguagem C).
Linus era um estudante de Ciência da computação da Universidade de Helsinki, na Filândia, que resolveu fazer um SO do zero, apenas por hobbie. O Unix possuia uma versão menor, gratuita e com código Fonte-Aberto, o Minix. Linux queria desenvolver um SO melhor que o Minix.
Para divulgar a ideia, Linus mandou uma mensagem para um grupo da Usernet (antecessora da internet) como podemos ver no final do post. Nessa mensagem, Linus ofereceu a versão 0.02 do Kernel do Linux. O kernel de um SO seria a parte fundamental, que faz a interpretação da linguagem da máquina para o usuário. Na versão 0.02, ainda não era bem um SO, pois ele não podia ser compilado sem o Minix. Ou seja, para usa-lo, você precisava do Minix. E ele não tinha muitas funções ainda. Em 1994 foi lançado a versão 1.0 do Kernel. Até o momento, a versão mais recente é o 2.6.21.
Mas por que o Linux é gratuito?

Linus Torvalds, quando desenvolveu o Linux, não tinha a inteção de ganhar dinheiro e sim fazer um sistema para seu uso pessoal, que atendesse suas necessidades. O estilo de desenvolvimento que foi adotado foi o de ajuda coletiva. Ou seja, ele coordena os esforços coletivos de um grupo para a melhoria do sistema que criou. Milhares de pessoas contribuem gratuitamente com o desenvolvimento do Linux, simplesmente pelo prazer de fazer um sistema operacional melhor.

Licença GPL

O Linux está sob a licença GPL, permite que qualquer um possa usar os programas que estão sob ela, com o compromisso de não tornar os programas fechados e comercializados. Ou seja, você pode alterar qualquer parte do Linux, modificá-lo e até comercialiazá-lo, mas você não pode fechá-lo (não permitir que outros usuários o modifiquem) e vendê-lo.

GNU

A história do Linux não termina aqui. É necessário saber também o que é GNU. GNU é um projeto que começou em 1984 com o objetivo de desenvolver um sistema operacional compatível com os de padrão Unix. O Linux em si, é só um kernel. Linus Torvalds, na mesma época que escrevia o código-fonte do kernel, começou a usar programas da GNU para fazer seu sistema. Gostando da idéia, resolveu deixar seu kernel dentro da mesma licença.

Mas, o kernel por si só, não é usável. O kernel é a parte mais importante, pois é o núcleo e serve de comunicador entre o usuário e o computador. Por isso, com o uso de variantes dos sistemas GNU junto com o kernel, o Linux se tornou um sistema operacional.

Mas você pode ter ficado confuso agora. O que é o Linux então? O que é GNU? Simplesmente, várias pessoas uma versões modificadas dos sistemas GNU, pensando que é o Linux em si. Os programadores que trabalham com ele, sabem que o Linux, é basicamente o kernel, conforme já foi dito, mas todos, chamam esse conjunto de Linux (há quem defenda o uso de GNU/Linux).

Finalizando, o projeto GNU é um dos responsáveis pelo sucesso do Linux, pois graças à �mistura� de seus programas com o kernel desenvolvido por Linus Torvalds, o Linux vem mostrando porque é um sistema operacional digno de habilidades insuperáveis por qualquer outro sistema.

Mensagem de Linus para o grupo na Usernet (traduzido):

Você sente falta dos dias do Minix/1.1 quando homens eram homens e escre-
viam seus próprios drivers? Você está sem nenhum projeto legal e está
ansioso para mexer num sistema operacional que você possa modificar
para atender às suas necessidades? Você está achando chato quando tudo
funciona no minix? Não ficar mais a noite inteira tentando arrumar
um programa legal? Então esta mensagem pode ser para você.

Como eu disse há um mês (?) atrás, eu estou trabalhando numa versão
grátis dum similar para o Minix, para computadores AT-386. Ela
finalmente atingiu o estágio onde já é usável (apesar de talvez
não ser, dependendo do que você quer), e eu estou a fim de colocar
(online) o código fonte para uma distribuição melhor. É apenas a ver-
são 0.02 (com mais um patch) mas eu já rodei bash/gcc/gnu-make/gnu-sed/
compress dentro dela.

Códigos fontes para este hobby meu podem ser encontradas em nic.funet.fi
(128.214.6.100) no diretório /pub/OS/Linux. O diretório também contem
alguns arquivos README e um conjunto de arquivos para permitir
trabalho no Linux (bash, update e GCC, o que mais você queria? :-).
O código-fonte do kernel está disponível por inteiro, porque nenhum
do código do Minix foi usado. Os códigos-fontes das bibliotecas são
apenas parcialmente abertos, portanto não podem ser distribuidos. O
sistema pode compilar "como está" e é provado que funciona. (hehehe)
Código-fonte dos programas (bash e gcc) podem ser encontrados no mesmo FTP
em /pub/gnu.

PERIGO! AVISO! NOTA! Este código fonte ainda precisa do Minix/386 para
compilar (e o gcc-1.4.0, ou o 1.3.7, não testei) e você precisa do Minix
para configurá-lo, então ele ainda não é um sistema por si só para vocês
que não tem o Minix. Eu já estou trabalhando nisto. Você também precisa
ter um jeito hacker (?) para configurá-lo, então para aqueles torcendo
por uma alternativa ao Minix/386, me esqueçam. Ele é atualmente para
hackers com interesse no 386 e no Minix.

O sistema precisa de um monitor EGA/VGA e um disco rígido compatível (IDE
serve). Se você ainda está interessado, pegue no FTP o readme/relnotes
e/ou me mande um e-mail para saber mais.

Eu posso (bem, quase) ouvir vocês perguntando para si mesmos: porquê? O Hurd
vai sair em um ano (ou dois, ou em um mês, quem sabe), e eu já tenho o Minix.
Este é um programa feito por e para hackers. Eu gostei de fazer ele, e alguém
pode começar a olhá-lo e até mesmo modificá-lo às suas necessidades. Ele ainda é
pequeno para entender, usar e modificar, e eu estou otimista em relação a algum
comentário que vocês tenham a fazer.


Eu também estou interessado em alguém que tenha escrito alguns dos utilitários/
bibliotecas para o Minix. Se o seu trabalho pode ser distribuído publicamente
(registrado ou mesmo domínio público), eu gostaria de ouvir comentários de vocês,
e para que eu possa adicioná-los ao sistema. Eu estou usando o Earl Chews estdio
agora mesmo (obrigado, Earl, por um sistema que funciona), e trabalhos similares
seriam bem-vindos. Seus (C)'s obviamente serão mantidos. Me deixe uma mensagem
se você quer deixar que a gente use seu código.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Instalar programas em Linux é mais fácil que Windows!!!!



Acredito que muitos de vocês ja devem ter ouvido isso pela internet e pensando: "Esses cara só podem estar brincando comigo, como pode ser mais fácil do que executar um .exe???" Eu também pensava assim, e hoje vejo o quanto eu estava enganado. O linux, mais especificadamente o Ubuntu, que é a distro que eu utilizo, é ridiculamente mais prático e fácil do que o windows.
Enquanto no windows, nós devemos entrar no google, procura pelo programa desejado, achar uma versão compativel com nosso sistema, baixar e torcer para que o link não esteja corrompido. Isto sem contar que o risto, de adquirir um novo vírus no meio do processo, é enorme. No ubuntu, abrimos o gerenciador de pacotes Synaptic. Este pacote contém muitos aplicativos que você irá usar em seu linux. Quando digo muitos, quer disser que você dificilmente precisará um programa fora desse pacote. Aberto o gerenciador, apenas marcamos os programas que nos interressam (podem procurar em uma lista completa, em uma caixa de busca ou separados por categorias) e apertamos aplicar. Pronto, o ubuntu acha, baixa e instala o programa para você. A e sem vírus nenhum!! Depois disso, para encontrar o programa, procuramos na aba aplicativos. Os programas ficam divididos por categorias (escritório, gráficos...)
Existe ainda um outro meio de instalar programas, pelo Terminal. Eu particularmente uso muito isso, quando sei o nome do programa que quero, porque por aqui o processo é ainda mais rápido! Basta abrir o terminal, digitar "sudo -i senhasuperusuario" e "sudo apt-get install nome_do_programa" e pronto, o sistema se encarrega do resto!
Devemos nos disvincular dos velhor paradigmas e experimentar o diferente. Mude, use linux!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Popularidade do Linux!!

Após anos e anos escutando que linux é pra quem sabe, que não é qualquer um que consegue mexer nele, resolvi experimentar. Primeiro passo, entrei na internet, para procurar uma versão de linux e me deparrei com uma infinidade de distro (distribuição) como: Ubuntu, Kurumin, openSUSE, Slackware, Debian.. entre outras, onde cada uma tem um visual, e suas próprias características. Com um pouco de leitura, percebi que me adequaria mais ao Ubuntu e openSUSE. Logo entrei no site dos mesmos onde encontrei links para downloads gratuitos de varias versões da distro, de programas, tutoriais e também a opção de pedir o cd da distro por correio, INTEIRAMENTE DE GRAÇA. Fiquei maravilhado com isso, baixei a versão 11.1 da openSUSE e pedi por correio a versão 8.04 de ubuntu, que chegou em minha casa em menos de uma semana (com direito a 2 cd, um para desktop e um para servidor).
Bom com os cds de instalação em mãos, bastava optar entre Ubuntu e openSUSE. Por motivos desconhecidos escolhi o openSUSE.
Durante o processo de instalação, percebi que o mesmo era auto-explicativo, onde cada passo do processo continha uma explicação, mesmo quem nunca formatou um computador teria sucesso na primeira tentativa! Os sistemas de arquivos são um pouco diferentes dos tradicionais do windows (ntfs, fat32...), entre outras opções temos ext3 (fornece maior segurança) e reiserfs(maior velocidade). O particionador permite redimencionar partições do windows sem ter que deleta-lo.
Após isso, também teve a escolha sobre qual area de trabalho iria usar (KDE, GNOME entre outras menos usadas), particularmente me apaixonei com a beleza e práticidade do KDE 4.3.
E uma coisa muito interressante sobre a instalação, não precisei instalar nenhum tipo de driver para os apêndises do meu computador funcionar, o próprio sistema operacional se encarregou de encontra isso para mim e instalar sem minha interferência.
Com poucos cliques, tenho o sistema instalado e configurado (o openSUSE criou o dual boot com windows automáticamente, basta ligar o computador que aparece a opção openSUSE ou windows).
Tudo pronto e configurado, chegou a hora de testar o sistema. O visual é muito bonito e intuitivo, onde mesmo sendo a primeira vez que você acessa o sistema, já consegue encontrar oque necessita logo. A internet atingiu velocidades muito acima do que o windows, chegando a fazer downloads com velocidade minima maior que os picos máximos atingidos pelo windows. Programas como desenhos vetoriais (similar ao coreldraw), edição de imagens (similar ao photoshop) e suite de escritório (oppenoffice), vieram instalados por padrão, e qualquer programa adicional que voce deseja ter, é facilmente encontrado dentro de uma janela, que lhe mostra todos programas que você possa precisar na sua versão. Assinalando o programa desejado, esse gerenciador baixa (com velocidades altissimas por sinal, chegando a ser 6x mais rápido que o máximo atingido no win) e instala automáticamente. Todos os programas e aplicativos são dividos organizadamente em submenus, sendo EXTREMAMENTE FÁCIL DE ENCONTRAR. Sem contar que no Linux, dificilmente você pega vírus, ainda mais baixando programa assim, por um gerenciador próprio dele.
Porém, nem tudo são flores. Existe muitos programas de windows que não tem versão compativel com linux. Como por exemplo, alguns programas de edição 3d, (autocad, solidworks, 3ds) que no caso, são os programas que eu uso para trabalhar. Não existe o msn no linux,mas tem uma versão similar, o amsn, que é uma versão mais simples do msn, sem as frescurinhas dele. O editor de imagens Gimp, não chega nem aos pés do Photoshop, porém é possivel utilizar ele profissionalmente. Apesar desses grandes programas não rodarrem em linux, sempre hà uma versão criada pela comunidade que pode não ser tão boa quanto a versão paga para windows, mas lhe permite executar o trabalho.
Minha conclusão, foi que o linux é MUITO mais fácil que o windows de trabalhar (pelomenos a versão que eu utilizei). Ou seja, o linux não é mais dificil, apenas diferente. Porém recomento que cada um teste isso. Não necessario instala o SO para testar, a maioria das distros tem um cd de teste para baixar no site, linux live cd, onde o SO roda apartir do cd, sem alterar nada que esta instalado, simples e prático para testar, mas um pouco lento por rondar direto do cd.